CORREIO DO MINHO, 25.02.2011

CORREIO DO MINHO, 25.02.2011

 FREGUESIA DA TORRE em Amares:

Casa desabitada destruída pelas chamas

 

Uma casa com cave e rés-do-chão, situada na Rua do Monte, na freguesia de Torre, em Amares, foi ontem destruída por um incêndio.

Os proprietários residem, actualmente em Vila Nova de Gaia, pelo que o incêndio não causou vítimas. O fogo começou durante a madrugada.

“Às três da manhã já se via fumo nesta zona e cheirava muito a borracha e roupa queimada. Eu só dei por ela por volta das 7.30 horas, quando ia tirar a motorizada para ir trabalhar. Nessa altura já saía muito fumo pelas janelas”, disse ao ‘Correio do Minho’ (CM), um vizinho que mora a cerca de 100 metros da casa e que não quis ser identificado. Um outro morador da zona disse às autoridades que viu “muito fumo a sair da casa e alertou os bombeiros”.

As chamas destruíram por completo o andar superior da casa, situado ao nível da rua, e composto por uma sala, dois quartos e uma cozinha. O ‘CM' apurou, no local, que o fogo começou num dos quartos e que terá tido mão criminosa, já que  a instalação eléctrica estava em perfeitas condições.

 

Chamada ao local, a proprietária da casa (que não quis falar ao 'CM' por se encontrar bastante abalada) disse às autoridades que tinha sempre a preocupação de desligar o quadro da luz e o gás, antes de deixar a casa. A moradia, com cerca de 40 ano, iria ser a futura residência do casal idoso que actualmente mora em Vila Nova de Gaia. No local estiveram 10 elementos dos Bombeiros Voluntários de Amares, apoiados por quatro viaturas. 

A Polícia Judiciária de Braga recolheu indícios no local e está a averiguar o caso. Para a população da freguesia, o caso foi obra de dois jovens que dizem ser consumidores de droga, e que têm causado receio na aldeia. “Ainda há dias partiram o vidro do carro de uma senhora daqui”, disse um habitante de Torre. “Se ouço o cão a ladrar venho logo ver o que se passa. Não estou sossegada. Quando saio de casa tranco a porta, mesmo com o meu marido em casa”, acrescentou outra das moradoras.

 

Notícia “Correio do Minho”,  25/02/2011 

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