Da sua história, sabe-se que a Torre aparece já nas Inquirições de 1220, como uma das primeiras freguesias da Terra de Bouro.
A Corografia Portuguesa de 1706 do Padre António Carvalho da Costa, informa-nos que Santa Maria da Torre é vigararia que apresenta o Reytor de S. João de Coucieiro. Tinha...
Da sua história, sabe-se que a Torre aparece já nas Inquirições de 1220, como uma das primeiras freguesias da Terra de Bouro.
A Corografia Portuguesa de 1706 do Padre António Carvalho da Costa, informa-nos que Santa Maria da Torre é vigararia que apresenta o Reytor de S. João de Coucieiro. Tinha então 75 vizinhos e uma ermida de Santo Amaro, que supostamente terá sido a antiga Igrerja Paroquial.
Nas memórias Paroquiais de 1758, a freguesia da Torre possuia apenas 61 moradias, com uma população total de 232 pessoas e era constituida por 15 lugares: Igreja, Ribeiro, Medelo, Lagarteira, Caselinhas, S. Gens, Fundevila, Fonte, Monte, Lage, Paço, Aldeia, Tulha, Eira Vedra, Eirado.
A Igreja Paroquial é datada de meados do Sec. XIX, com uma elegante torre sineira de 1896. Situa-se no meio da Capela Mor desta Igreja, uma sepultura a qual possui uma lápide escrita: "Esta sepultura e capella mandou fazer Diogo Peçanha comendador desta Igreja a seu filho Manuel Peçanha, faleceo o anno de 1595". O seu orago é a Senhora da Abadia.
Até ao final de 1910, todos os defuntos eram sepultados na Igreja e no Adro. Foi a partir dai, que a Junta recebeu um ofício do Administrador do Concelho para que se construísse um Cemitério. Não havendo terreno baldio para a sua instalação, foi o Padre António José Coelho quem ofereceu um espaço na sua bouça, no lugar da Levandeira, com a condição de se lhe dar à escolha terreno perpétuo para duas sepulturas.
A actividade económica de então, baseava-se na produção de milhão e vinho verde, mas também de centeio, milho, alvo painço, feijão, azeite e linho galego.
No rio Homem que percorre a freguesia, criavam-se trutas, bogas e escalos. Nos três açudes ou pesqueiras, com os seus caneiros, armavam-se redes para caçar peixes, onde por vezes, caíam algumas lampreias.
O correio chegava da cidade de Braga, todos os domingos de tarde e partia para o Porto às sextas-feiras de manhã.
Recuperação de uma habitação na Freguesia da Torre – Amares
Local: Amares, freguesia da Torre, concelho de Amares
Objectivo: Recuperação de uma casa que nunca foi acabada. Principais trabalhos a realizar: demolição de algumas paredes, levantamento de paredes interiores,...